IMD World Competitiveness Center

Ranking 2021 – Portugal ultrapassa Espanha

Junho 2021

 

No World Competitiveness Ranking 2021, publicado pelo Institute for Management Development (IMD), Portugal ocupa a 36.ª posição, em termos de competitividade, numa lista de 64 economias a nível mundial, tendo subido uma posição relativamente a 2020, ultrapassando pela primeira vez a Espanha que desce para o 39º lugar.

Entre os 26 Estados-Membros da União Europeia considerados (o ranking não inclui Malta), Portugal é o 15.º.

Entre as economias da periferia, a Irlanda (13.ª) desceu uma posição, a Itália (41.ª) subiu três posições, a Grécia (46.ª) subiu três posições e a Espanha desceu três posições no ranking (39.ª).

As primeiras posições no ranking global pertencem à Suíça (que destronou Singapura), Suécia e Dinamarca. A Suécia é o país da UE melhor classificado, ocupando a 2.ª posição (6ª posição no ranking de 2020).

No top 10 encontram-se ainda as seguintes economias da UE: Dinamarca (3.ª posição) e Países Baixos (4.ª).

Salienta-se também que os EUA ocupam a 10ª posição quando em 2018 estavam em 1º lugar.

Apesar de Portugal revelar várias fragilidades e não estar ainda entre a primeira metade dos países, não perdeu competitividade face à média dos países analisados. 

Nos critérios considerados no índice, Portugal ocupa as seguintes posições:

  • Desempenho económico – 43.ª (desceu duas posições);
  • Eficiência dos organismos públicos – 38.ª (desceu quatro posições);
  • Eficiência empresarial – 38.ª (subiu três posições).
  • Infraestruturas – 27.ª (manteve a mesma posição).

Dos 20 subcritérios em que se decompõem os 4 principais critérios acima referidos, destacam-se pela positiva o enquadramento social e as infraestruturas de saúde e ambiente e, como pontos mais negativos, as finanças públicas e a política fiscal.

O posicionamento de Portugal entre os 64 países analisados em cada um dos subcritérios, é o seguinte:

pastedGraphic.png

 

Como desafios chave para Portugal melhorar a sua competitividade, o IMD destaca:

  1. Garantir um nível de crescimento inteligente do PIB, superior à média da EU;
  2. A criação de um quadro fiscal e regulamentar “favorável à empresa e ao investimento” que permita impulsionar a competitividade no rescaldo do Covid-19;
  3. O reforço de uma estratégia nacional (intersectorial, de inovação e empreendedorismo) para a transformação digital;
  4. Reformas no sector público, nomeadamente nas áreas da justiça, saúde, educação e segurança social, e;
  5. Adoção de acordos políticos para uma estratégia nacional que responda às questões demográficas urgentes, nomeadamente o envelhecimento da população, a baixa natalidade e as migrações. 

 

Entretanto a evolução de alguns Países nos últimos 5 anos foi a seguinte:

pastedGraphic_1.png

Esta comunicação é de natureza geral e meramente informativa, não se destinando a qualquer entidade ou situação particular, e não substitui aconselhamento profissional adequado ao caso concreto.  A Vitis não se responsabilizará por qualquer dano ou prejuízo emergente de decisões tomadas com base na informação genérica e sintética aqui descrita.

O texto foi elaborado com base na melhor informação disponível à data da sua edição